Avaliação psicológica

O processo de avaliação psicológica: do papel ao digital

É um fato que os testes psicológicos são extremamente importantes para que o profissional da psicologia tenha ferramentas mais objetivas e com respaldo científico para responder a diversas demandas. No entanto, muitos profissionais acreditam que o processo de avaliação psicológica (AP) se restringe à aplicação de testes.

Essa discussão ganhou maior abrangência com o início da pandemia da COVID-19, onde muitos psicólogos se viram limitados na sua atuação, porque não podiam aplicar alguns testes psicológicos de forma remota, pois não há validade para tal e nem parecer favorável no SATEPSI. Esse fenômeno exigiu que o profissional refletisse sobre suas práticas e pensasse sobre o processo de AP.

O profissional da psicologia pode utilizar no processo avaliativo um conjunto de ferramentas disponíveis dentro da ciência psicológica. Entre elas destaca-se: observações, entrevistas clínicas com o avaliando e entrevista com terceiros. Pode-se observar que a AP não se resume apenas em aplicação de testes, mas sim, na soma de todas as ferramentas utilizadas no processo de avaliação que auxiliará o profissional na sua tomada de decisão.

Uma boa analogia é a do estetoscópio, aparelho que o médico utiliza que serve como um amplificador dos sons internos emitidos pelo organismo e é usado para o exame de ruídos (auscultação cardíaca) no peito e nas costas. Sem o ouvido do médico, sua observação e interpretação do que os ruídos significam, o aparelho perde sua função.

Na Psicologia, os testes são o estetoscópio do(a) psicólogo(a), um instrumento. Portanto, para realizar uma avaliação psicológica é necessário observar, interpretar e reconhecer padrões para testar hipóteses e elaborar o raciocínio técnico. Não basta apenas o instrumento, por mais preciso que ele seja.

AP é um processo e, exatamente por ser um processo, exige do profissional uma grande capacidade de planejamento, expertise técnica e análise de dados. Na prática esse processo é árduo, requer muita preparação e que um grande número de informações sejam levantadas.

O trabalho do(a) psicólogo(a), por mais que seja bem feito, em um processo de avaliação fica vulnerável a erros, omissões, vieses e contratempos. Não é raro encontrarmos avaliações psicológicas que mais parecem relatórios de testagem, sem uma lógica interpretativa, com muitas páginas que “não dizem nada” ou que não seguem as diretrizes do CPF. Também não é raro encontrar profissionais inseguros(a) sobre suas conclusões técnicas, com dúvidas sobre os critérios de aptidão ou não de um avaliando.

Como solucionar esse problema? Seguindo os passos de outras áreas do conhecimento, como a medicina, que automatizou e organizou processos por meio de tecnologia. Sem dúvidas, a tecnologia pode sim auxiliar no processo de AP!

Todas as informações levantadas durante um processo de AP poderiam ser administradas, processadas e consolidadas por softwares específicos da área. Além de garantir maior segurança dos dados do(a) avaliando(a) e do(a) psicólogo(a), todas as informações averiguadas seriam consideradas e organizadas de forma lógica, assim permitindo obter um entendimento global do(a) avaliando(a). Esse sistema poderia auxiliar o(a) psicólogo(a) em relação a orientação técnica da entrevista e também na confecção correta do laudo psicológico, conforme as normas estabelecidas pelo Conselho Federal de Psicologia.

Ao descrever esse programa parece algo fictício ou muito distante. No entanto, ele já existe, é uma realidade e foi construído de psicólogos(as) e para psicólogos(as), o seu nome é Avax Psi. Trata-se da primeira plataforma digital preditiva de avaliação psicológica do Brasil, que possui tecnologia capaz de organizar, gerenciar e promover insights sobre o processo avaliativo.

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CEO da Bee Touch, startup de saúde mental. Co-criadora da AVAX PSI. É entusiasta do fortalecimento da Psicologia como ciência e inovação na área.

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