O futuro da Psicologia: veja aqui a previsão do futuro [de mais de 30 anos atrás]
Ainda hoje precisamos defender a ideia de que a tecnologia em Psicologia não é vilã e que, pelo contrário, devemos nos aliar a ela para otimizar o nosso trabalho.
Eu poderia falar sobre como o uso da tecnologia pode diminuir nossas chances de erro ao realizar uma avaliação psicológica.
Poderia também dizer que ela facilita e democratiza o acesso das pessoas, de maneira geral, a um cuidado de saúde mental qualificado e adaptado.
Posso, inclusive, dizer que a tecnologia revoluciona a ciência todos os dias. Desde permitir coletar dados online a permitir predizer de maneira mais eficiente os fenômenos analisados.
Poderia dizer ainda que podemos ensinar máquinas a prever o comportamento. E que a tecnologia aliada à psicologia pode identificar precocemente riscos para a saúde mental das pessoas.
E além de tantas outras coisas, também poderia afirmar que a tecnologia pode agilizar processos que hoje são morosos, repetitivos e possibilitar boas práticas, mais alinhadas aos padrões-ouro (standards) preconizados pela ciência psicológica.
Quão modernas soam essas ideias para vocês? Quão atual parece assunto?
Aqui vai o plot twist: tudo isso foi escrito em 1991 pelo autor Barry Schlosser. Sim, há 30 anos atrás. Então, olhamos para onde estamos hoje – em que ainda precisamos defender o óbvio – e, tudo que eu falei acima parece ultrapassado…
Faça o exercício de lembrar onde você estava há 30 anos atrás e quais tecnologias você tinha acesso. Agora eu pergunto: como estamos em 2022 e ainda resistimos ao uso das tecnologias disponíveis na Psicologia? Se era possível ver os benefícios em potencial há mais de três décadas atrás, com certeza, é possível usufruir deles no momento presente.
Dar. Ana Carolina Peuker
CEO Bee Touch Psicóloga | CRP 07/11084